quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Orgulho e Preconceito

Considerada a primeira romancista moderna da literatura inglesa, Jane Austen começou seu segundo romance, ORGULHO E PRECONCEITO, antes dos 21 anos de idade. Assim como em outras obras de Austen, o livro é escrito de forma satírica.

ORGULHO E PRECONCEITO, pode ser considerado como especial porque transcende o preconceito causado pelas falsas primeiras impressões e adentra no psicológico, mostrando como o auto-conhecimento pode interferir nos julgamentos errôneos feitos a outras pessoas.

A autora revela certas e posturas de seus personagens em situações cotidianas que, muitas vezes, causam momentos cômicos aos leitores, dando um caráter mais leve e satírico ao livro. As emoções e sentimentos devem ser decifrados por quem decidir mergulhar na obra de Jane Austen, uma vez que encobertos nas entrelinhas do texto. A escritora inglesa apresenta seu poder de expressar a discriminação de maneira sutil e perspicaz em ORGULHO E PRECONCEITO; ela é capaz de transmitir mensagens complexas valendo-se de seu estilo a um tempo simples e espirituoso.

O principal assunto do livro é contemplado logo na frase inicial, quando a autora menciona que um homem solteiro e possuidor de grande fortuna deve ser o desejo de uma esposa. Com esta citação, Jane Austen faz três referências importantes: a autora declara que o foco da trama será os relacionamentos e os casamentos, dá um tom de humor á obra ao falar de maneira inteligente acerca de um tema comum, e prepara o leitor para uma caçada de um marido em busca da esposa ideal e de uma mulher perseguindo pretendentes.

O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo.

Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível 
marido para uma de suas filhas. Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, mostrando também, desse modo, a sociedade do final do século XVIII.

Considerado a obra prima de Jane Austen, ORGULHO E PRECONCEITO ganhou diversas versões para o cinema e televisão, a mais recente em 2005, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais.
 

As várias capas do livro, filmes e seriados:
        

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