quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Carta de Caminha: Uma perspectiva Oswaldiana



"Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. (...)Tupi or not tupi, that is the question (...)."
(Manifesto da Poesia Pau Brasil, Oswald de Andrade,Correio da Manhã, 18 de março de 1924.)

  Oswald de Andrade foi sem dúvida um dos maiores disseminadores dos ideais modernistas na literatura brasileira. Publicou dois notáveis manifestos: O Manifesto da Poesia Pau-Brasil e o Manifesto Antropofágico. É considerado um grande poeta de nossa literatura, notável por seu ideal combatista na poesia e na sua incansável busca por uma identidade genuína da nossa cultura. É inegável para todos que a literatura brasileira sempre esteve ligada aos padrões estéticos portugueses. Para os Modernistas, uma ruptura com esses padrões era mais do que necessária.  Assim como as artes plásticas já haviam rompido com o antigo tradicionalismo estético da beleza através das formas perfeitas e de um modus fazendi que buscava aproximar-se do real, a literatura brasileira precisava romper com os tentáculos que a prendiam à Europa, ao passadismo, e buscar uma nova identidade, livre e genuinamente brasileira.

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