Este
notável poeta do modernismo brasileiro nasceu em Recife, Pernambuco, no ano de
1886. Teve seu talento evidenciado
desde cedo quando já se destacava nos estudos.
Durante
o período em que cursava a Faculdade Politécnica em São Paulo, Bandeira
precisou deixar os estudos para ir à Suíça na busca de tratamento para sua
tuberculose. Após sua recuperação, ele retornou ao Brasil e publicou seu
primeiro livro de versos, Cinza das Horas, no ano de 1917; porém, devido à
influência simbolista, esta obra não teve grande destaque.
Dois
anos mais tarde este talentoso escritor agradou muito ao escrever Carnaval, onde
já mostrava suas tendências modernistas. Posteriormente, participou da Semana
de Arte Moderna de 1922, descartando de vez o lirismo bem comportado. Passou a
abordar temas com mais encanto, sendo que muitos deles tinham foco nas recordações
de infância.
Além
de poeta, Manuel Bandeira exerceu também outras atividades: jornalista, redator
de crônicas, tradutor, integrante da Academia Brasileira de Letras e também
professor de História da Literatura no Colégio Pedro II e de Literatura
Hispano-Americana na faculdade do Brasil, Rio de Janeiro.
Este,
que foi um dos nomes mais importantes do modernismo no Brasil, faleceu no ano
1968.
Suas
obras:
POESIA:
Poesias, reunindo A cinza das horas, Carnaval, O ritmo dissoluto (1924),
Libertinagem (1930), Estrela da manhã (1936), Poesias escolhidas (1937),
Poesias completas, reunindo as obras anteriores e mais Lira dos cinqüenta anos
(1940), Poesias completas, 4a edição, acrescida de Belo belo (1948), Poesias
completas, 6a edição, acrescida de Opus 10 (1954), Poemas traduzidos (1945),
Mafuá do malungo, versos de circunstância (1948), Obras poéticas (1956), 50
Poemas escolhidos pelo autor (1955), Alumbramentos (1960), Estrela da tarde
(1960).
PROSA:
Crônicas da província do Brasil (1936), Guia de Ouro Preto (1938), Noções de
história das literaturas (1940), Autoria das Cartas chilenas, separata da
Revista do Brasil (1940), Apresentação da poesia brasileira (1946), Literatura
hispano-americana (1949), Gonçalves Dias, biografia (1952), Itinerário de Pasárgada
(1954), De poetas e de poesia (1954), A flauta de papel (1957), Prosa, reunindo
obras anteriores e mais Ensaios literários, Crítica de Artes e Epistolário
(1958), Andorinha, andorinha, crônicas (1966), Os reis vagabundos e mais 50 crônicas
(1966), Colóquio unilateralmente sentimental, crônica (1968).
ANTOLOGIAS: Antologia dos poetas brasileiros da
fase romântica (1937), Antologia dos poetas brasileiros da fase parnasiana
(1938), Antologia dos poetas brasileiros bissextos contemporâneos (1946).
Organizou os Sonetos completos e Poemas escolhidos de Antero de Quental, as
Obras poéticas de Gonçalves Dias (1944), as Rimas de José Albano (1948) e, de
Mário de Andrade, Cartas a Manuel Bandeira (1958).
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